Informações extra-oficiais deram conta de que o Vargem Alta entrou em campo com quatro profissionais. Seriam eles: Bruno, Ricardinho, Leomir e Heitor. Independente do que estabelece o regulamento da Copa Rural 2011, a presença desses jogadores serviu para mostrar a diferença entre o futebol jogado com calma e passes perfeitos e o apressado e de chutões.
Durante todo o primeiro tempo, era a principal reclamação do jogador Natanias, que pedia, aos seus companheiros, o jogo com a bola no chão. Mas, o Estrela insistia com os chutões que se transformavam em contra-ataques perigosos do Vargem Alta, como o que resultou no empate do alvinegro, através do habilidoso atacante Ricardinho, que chutou fraco, mas o goleiro Edevandro falhou ao pular atrasado.
Não demorou para Ricardinho, auxiliado pelo excelente meio campo alvinegro, receber a bola e, com um chute forte de fora da área, marcar o segundo gol e virar o placar. O Estrela, que não se encontrava em campo, se desestabilizou, tornando mais vulnerável a parte defensiva. Assim foi o retrato do primeiro tempo.
No início do segundo tempo, o zagueiro Inácio, que se destacava pela disposição, fez falta em Egmar dentro da área, mas o árbitro não apontou a penalidade máxima. Entretanto, três minutos depois, o atacante Heitor recebeu um passe perfeito para, dentro da pequena área, chutar e fechar o placar em 3 a um.
O que veio depois foi um início de confusão com a invasão de campo do diretor de futebol alvinegro Helio Basílio, que reclamava das faltas da nervosa defesa do Estrela.
Depois de distribuir vários cartões amarelos, o árbitro Pablo da Silva expulsou o atacante Heitor, revoltando jogadores e a torcida do Vargem Alta que passou a jogar objetos no campo.
Com a vitória desta rodada, o Vargem Alta passou a somar 12 pontos, alcançando, assim, o topo da tabela ao lado do próprio Estrela do Mar. "Vamos levar a decisão para Vargem Alta, gritavam os jogadores alvinegros".
